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MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DO TOCANTINS

Abaixo, note as fortes lembranças do ancestralismo...

As Carvalhas

Na Idade Média, os árabes foram denominados genericamente de mouros. Estes povos invadiram a Europa por volta do século VIII e só foram banidos do continente europeu no século XV. 

As cavalhadas representam a luta entre o exército de Carlos Magno e os Mouros. Carlos Magno foi coroado Imperador do Ocidente no ano 800 pelo Papa Leão III.

Alguns autores acreditam que as cavalhadas tenham sido introduzidas no Brasil pelos padres jesuítas como meio de facilitar a catequese através da junção entre o sagrado e o profano.

Em Taguatinga, no sul do Estado do Tocantins, as Cavalhadas tiveram início em 1937. Acontecem durante a festa de Nossa Senhora da Abadia, nos dias 12 e 13 de agosto. O ritual se inicia com a benção do sacerdote aos cavalheiros; a entrega ao imperador das lanças usadas nos treinamentos para a batalha simbolizando que estes estão preparados para se apresentar em louvor a Nossa Senhora da Abadia e em honra ao imperador.

O ritual da luta entre mouros e cristãos é antecedido pelo desfile dos caretas, grupo de mascarados representando bruxas, caras de boi com chifres e outros animais. Os cavalos, usados pelos caretas, são enfeitados com flores e portam instrumentos que produzem um barulho que os identifica.

Os cavaleiros que participam do ritual das Cavalhadas, ao contrário dos mascarados, são quase sempre os mesmos. Nas Cavalhadas tem-se a figura do rei, do embaixador e dos guerreiros. Todos desfilam sobre cavalos paramentados com selas cobertas por mantas bordadas e, sobre os olhos dos animais, há uma máscara toda trabalhada em cor prata enfeitada com penas vermelhas e amarelas.

As Cavalhadas são formadas por vinte e quatro cavaleiros, distinguindo os mouros na cor vermelha e os cristãos na cor azul. Doze cavaleiros representam os cristãos e, os outros doze, os mouros.

Os cristãos trajam camisa azul de cetim com enfeites dourados; calça branca com botas azuis e enfeites dourados. Na cabeça, um cocar cor prata ou ouro com penas coloridas.

Os mouros usam camisa de cetim ou lamê prata brocado, capa vermelha com bordados de ouro e calça vermelha com bordados e botas prateadas; na cabeça um cocar cor prata ou ouro com penas coloridas.

A espada e a lança usadas durante a encenação do combate complementam a indumentária dos cavalheiros.

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura


Congo ou Congadas

De origem africana, mas com influência ibérica, o congo já era conhecido em Lisboa entre 1840 e 1850. 

É popular nas regiões Nordeste e Norte do Brasil, durante o Natal e nas festividades de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

A congada é a representação da coroação do rei e da rainha eleitos pelos escravos e da chegada da embaixada, que motiva a luta entre o partido do rei e do embaixador. Vence o rei, perdoa-se o embaixador. Termina com o batizado dos infiéis.

Os motivos dramáticos da dança do congo baseiam-se na história da rainha Ginga Mbandi, que governou Angola no século XVII. Ela decidiu, certa vez, enviar uma representação atrevida ao rei D. Henrique, de Portugal. Seu filho, o heróico príncipe Suena, é morto durante essa investida. O quimboto (feiticeiro) o ressuscita.

Na dança do congo só os homens participam, cantando músicas que lembram fatos da história de seu país. A congada é composta por doze dançarinos. O vestuário usado pelos componentes do grupo é bem colorido e cada cor tem o seu significado. Azul e branco são as cores de Nossa Senhora do Rosário. O vermelho representa a força divina. Os adornos na cabeça representam a coroa. O xale sobre os ombros representa o manto real.

Em Monte do Carmo, o congo é acompanhado por mulheres, chamadas de taieiras. Essas dançarinas usam trajes semelhantes aos usados pelas escravas que trabalhavam na corte. Trajam blusas quadriculadas em tom de azul e saias brancas rodadas, colares de várias cores e na cabeça turbante branco com uma rosa pendurada. Os dois grupos se apresentam juntos, nas ruas, durante o cortejo do rei e da rainha, na festa de Nossa Senhora do Rosário.

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura


Festa de Nossa Senhora da Natividade

As manifestações culturais no Tocantins estão quase sempre atreladas às festas em comemoração aos santos da igreja Católica. A festa de Nossa Senhora da Natividade é uma celebração tipicamente religiosa. A devoção a Nossa Senhora e a história da sua imagem existente em Natividade, onde é festejada há quase três séculos, no dia 8 de setembro, motivaram a eleição desta como Padroeira do Tocantins. A festa à Padroeira Nossa Senhora da Natividade acontece de 30 de agosto a 8 de setembro. Durante os festejos, acontece o novenário e são montadas barracas onde se fazem leilões. É celebrada missa solene no dia dedicado à santa. As comemorações acontecem na igreja matriz de Natividade, uma das mais antigas do Estado, datada de 1759.

História

Como a palavra Natal, Natividade significa nascimento. Em Portugal, ficou reservada para indicar o nascimento da Virgem Maria. A igreja Católica celebra o nascimento da mãe de Jesus desde o ano 33 da era cristã. A festa de Nossa Senhora teve origem no Oriente, a Virgem Maria passa a ser comemorada no Ocidente no século VII.

A comemoração a Nossa Senhora da Natividade está relacionada à festa da Imaculada Conceição de Maria, celebrada em 8 de dezembro. Nove meses depois, comemora-se Nossa Senhora da Natividade. Esse intervalo diz respeito ao período de gestação de Maria no ventre de Santa Ana. Os devotos acreditam que Maria, como mãe de Jesus, preservada do pecado original, merece ser cultuada.

A imagem de Nossa Senhora da Natividade foi trazida, pelos jesuítas, para o norte da província de Goiás, em 1735. Foi a primeira a entrar nessa região, em embarcações pelo rio Tocantins, depois nos ombros dos escravos até o pé da serra onde se erguia o povoado denominado de Vila de Nossa Senhora da Natividade, Mãe de Deus, mais tarde São Luiz e depois Natividade. Essa imagem é a mesma, venerada, ainda hoje, na Igreja Matriz.

Com a criação do Estado do Tocantins, a população de Natividade, junto com o clero tocantinense e o recém-criado Conselho de Cultura, desenvolveu campanha para tornar a já venerada Nossa Senhora da Natividade em padroeira do Estado. Dom Celso Pereira de Almeida, bispo diocesano de Porto Nacional envia, em março de 1992, solicitação ao papa João Paulo II, expressando o desejo dos devotos de Nossa Senhora, de vê-la consagrada padroeira do seu novo Estado. Diz dom Celso: "sendo nosso povo católico, na grande maioria, e devoto de Nossa Senhora, temos, nós bispos, recebido freqüentes apelos a fim de pedirmos a Vossa Santidade se digne declarar Nossa Senhora, sob a invocação de Nossa Senhora da Natividade, padroeira principal deste Estado"

Acrescenta ainda dom Celso na sua justificativa , que os habitantes do sul do Estado "veneram com muito afeto a imagem de Nossa Senhora da Natividade, trazida para a nossa região pelos missionários jesuítas. Esta devoção é sempre viva no nosso povo". (BRAGA, 1994, p. 14). A solicitação foi aceita pelo Vaticano e em 15 de agosto de 1992 dom Celso oficializa, durante a Romaria do Bonfim, em Natividade, Nossa Senhora da Natividade padroeira principal do Tocantins.

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura


Festa do Divino Espírito Santo

A celebração do Divino Espírito Santo no Tocantins vai de janeiro a julho, de acordo com as características de cada localidade. Destaque para os municípios Monte do Carmo e Natividade. Em Monte do Carmo, a celebração foi aproximada à época da festa da padroeira da cidade, passando a ter data fixa para a sua realização, dia 16 de julho. Natividade mantém a tradição da data móvel.

As folias do Divino anunciam a presença do Espírito Santo. As romarias conduzem a bandeira. O giro da folia representa as andanças de Jesus Cristo e seus 12 apóstolos durante 40 dias, levando a sua luz e a sua mensagem, convidando todos para a festa, a festa da hóstia consagrada.

Os foliões que representam os apóstolos andam em grupo de 12 ou mais homens, conduzidos pelo alferes, em jornada pelo sertão. Esse grupo percorre as casas dos lavradores, abençoando as famílias e unindo-as em torno da celebração da festa que se aproxima. Saem a cavalo pelas trilhas e estradas, quando chegam às fazendas para o pouso, alinham os cavalos no terreiro e cantam a licença, pedindo ritualmente acolhida. Durante o giro os foliões recolhem donativos para a festa.

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura


Festejos de Nossa Senhora do Rosário

A cidade de Monte do Carmo, nascida no arraial do Carmo, foi fundada em 1746, em função das minas de ouro, e fica a 89 Km de Palmas. Realiza todos os anos, no mês de julho, os festejos de Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Carmo e Divino Espírito Santo. A festividade secular mistura fé e folclore, através de uma série de rituais que reúnem costumes religiosos dos brancos europeus e dos negros africanos, o que transforma a festa em uma atração única, mantida com fidelidade pela população local.

Há informações de que essas manifestações, ainda hoje realizadas em datas específicas, com o passar do tempo foram se juntando e passando a ser comemoradas no período de 7 a 18 de julho. Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade, celebrada em 16 de julho, trouxe para sua festa as comemorações ao Divino Espírito Santo e Senhora do Rosário. Acredita-se que isso aconteceu devido às dificuldades da população do sertão em ir às festas em datas diversas e da falta de padres para as celebrações. É possível afirmar que essa junção tenha acontecido há pelo menos 80 anos.

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura


Folia dos Reis

A Folia de Reis comemora o nascimento de Jesus Cristo encenando a visita dos três Reis Magos à gruta de Belém para adorar o Menino-Deus. Dados a respeito desta festa afirmam que a sua origem é portuguesa e tinha um caráter de diversão, era a comemoração do nascimento de Cristo.

No Brasil, a Folia de Reis chega no século XVIII, com caráter mais religioso do que de diversão. No Tocantins, os foliões têm o alferes como responsável pela condução da bandeira, que sai pelo sertão "tirando a folia", ou seja, cantando e colhendo donativos para a reza de Santos Reis, realizada sempre no dia 6 de janeiro.

A Folia de Reis acontece em função do pagamento de promessa pelos devotos e somente à noite. O compromisso pode ser para realizar a folia apenas uma vez ou todos os anos. A folia visita as famílias de amigos e parentes. Os foliões chegam à localidade e se apresentam tocando, cantando e dançando. A família recebe a bandeira, o anfitrião percorre com ela toda a casa, guardando-a em seguida, enquanto aos foliões são servidos bolos, biscoitos e bebidas que os mantêm nas suas andanças pela noite.

Ao se retirarem, o proprietário da casa devolve a bandeira e os foliões agradecem a acolhida, repetindo o gesto da entrada. Quando o dia amanhece, os foliões retornam às suas casas para descansar e, ao anoitecer, retomam as andanças. Quando termina o roteiro da folia, realiza-se a festa de encerramento na residência da pessoa que fez a promessa. Neste momento reza-se o terço, com a presença dos foliões e dos convidados, em frente ao altar ornamentado com flores, toalhas bordadas e a bandeira dos Santos Reis. Em seguida, é servido um jantar com uma mesa especial para os foliões.

A tradição é muito forte. Os mais velhos acreditam serem os Santos Reis os protetores contra a peste, a praga na lavoura e, principalmente, os responsáveis pela prosperidade, pela fartura e por muito dinheiro.


A Caçada da Rainha

Monte do Carmo possui uma forte influência das culturas portuguesa e africana. Na cidade pode-se vivenciar, a cada ano, sons de bandas de músicas, de tambores, reco-recos, cuícas e tamborins e danças como congos, taieiras e sússia. Um dos pontos altos da festa é a caçada da rainha. Em pleno dia, o cortejo é aberto por tocadores de tambor que vão ditando os passos do público no ritmo da sússia. No meio do povo, os caretas – homens mascarados – divertem os adultos e aterrorizam as crianças. Somente depois surgem os “caçadores” e “caçadeiras”, montados em cerca de 40 cavalos e vestidos especialmente para este momento – mulheres de vestidos longos, em várias tonalidades, homens de preto e branco.

No final do cortejo, o rei e a rainha da festa, também vestidos a caráter, se dirigem para uma área periférica de Monte do Carmo. Ali, quase duas mil pessoas permanecem por mais de duas horas cantando e dançando. A caçada é uma tradição secular. Conta a lenda que esta manifestação surgiu quando a imagem de Nossa Senhora do Rosário começou a desaparecer da igreja misteriosamente, sendo encontrada em seguida na Serra do Carmo. Na terceira vez, os negros foram buscá-la tocando tambores, cantando e dançando, o que encerrou a série de desaparecimentos.

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura


Os Caretas

Os caretas são homens que usam máscaras confeccionadas em couro, papel ou cabaça, com o objetivo de provocar medo nas pessoas. No município de Lizarda, participam da festa que acontece, tradicionalmente, durante a Semana Santa, na Sexta-Feira da Paixão.

Monta-se um cenário, um semicírculo com pés de bananeira, chamado pelos caretas de quinta atrativa, onde se coloca pedaços de cana de açúcar. Num verdadeiro espetáculo teatral, os caretas perseguem com pinholas - uma espécie de chicote feito de sola ou trançados de palha de buriti - as pessoas que tentam invadir a quinta para roubar a cana. A proteção da cana pode ter relação com a crença da população de que no calvário de Jesus Cristo ele foi açoitado com pedaços de cana. Na encenação, os caretas tentam impedir esse sofrimento.

Faz parte dos caretas personagens como a catita (homem trajando roupas femininas, a mulher dos caretas que fica se oferecendo para os homens que estão assistindo a encenação, servindo como distração) e a égua (personagem que assusta os espectadores, feita da caveira de um animal, onde se prende a sua cabeça a um pau e amarra uma corda de maneira que puxando, se abre e fecha a boca ). A encenação continua até a madrugada de Sábado da Aleluia.

Roda de São Gonçalo

Conta a lenda que São Gonçalo reunia em Amarante, Portugal, várias mulheres que durante uma semana dançavam até a exaustão. O objetivo do santo era extenuar as mulheres para que no Domingo, dia do Senhor, elas ficassem em repouso e isentas de pecado. A lenda conta ainda que o santo tocava viola para as mulheres dançarem.

No Brasil, a devoção a São Gonçalo vem desde a época do descobrimento. O seu culto deu origem à dança de São Gonçalo, cuja referência mais antiga data de 1718, quando na Bahia assistiu-se a um festejo com uma dança dentro da igreja. No final, os bailarinos tomaram a imagem do santo e dançaram com ela, sucedendo-se os devotos. Essa dança foi proibida logo em seguida pelo Conde de Sabugosa, por associa-lá às festas que se costumavam fazer pelas ruas em dia de São Gonçalo, com homens brancos, mulheres, meninos e negros com violas, pandeiros e adufes dando vivas a São Gonçalo.

São Gonçalo tem, para os seus devotos, a tradição de santo casamenteiro. Inicialmente, a dança tinha um caráter erótico, que com o tempo foi desaparecendo, permanecendo apenas o aspecto religioso.

Em Arraias, no sul do Estado, a dança de São Gonçalo é chamada de roda, e sempre é dançada em pagamento a uma promessa por mulheres em pares, vestidas de branco, com fitas vermelhas colocadas do ombro direito até a cintura. Nas mãos carregam arcos de madeira, enfeitados com flores de papel e iluminados com pavios feitos de cera de abelha. Também participam do ritual dois homens vestidos de branco com fitas vermelhas transpassadas. Os homens tocam viola e tem a função de acompanhar as dançarinas para que estas não se percam nas evoluções da dança.

Os violeiros entoam versos em louvor a São Gonçalo, que fica colocado num altar preparado exclusivamente para a festa, em frente ao qual se faz as evoluções da roda. Acompanha, ainda, a roda de São Gonçalo, um cruzeiro todo iluminado, colocado próximo ao altar.


Fonte: Secretaria de Estado da Cultura


Sússia e Jiquitaia

Também conhecida como súcia ou suça, a sússia é dançada no folclore de cidades como Paranã, Santa Rosa do Tocantins, Monte do Carmo, Natividade, Conceição do Tocantins, Peixe, Tocantinópolis. A dança, provavelmente de origem escravagista, é caracterizada por músicas agitadas ao som de tambores e cuícas. Uma espécie de bailado em que homens e mulheres dançam em círculos.

A sússia na Folia do Divino em Monte do Carmo é dançada ao som da viola, do pandeiro e da caixa. Também é dançada ao som do tambor em outras manifestações populares, como em Natividade.

A Jiquitaia é um passo da dança da Sússia. Dança-se a jiquitaia na Sússia.

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura


A Catira

A Catira é dançada em círculo formando pares que dançam ao som das mãos e dos pés, num sapateado compassado. É comum entre os grupos que fazem parte dos giros das folias de reis e do Divino Espírito Santo. Os Catireiros são músicos repentistas que cantam seus poemas ao som do pandeiro, da caixa e da viola.

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura

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